http://www.almendras.com.br/glutenlactose.html |
A Doença Celíaca de hoje
Durante algum tempo eu venho modificando as receitas, mas o problemas não é somente este, a rede social também acaba se envolvendo, é difícil explicar aos amigos, parentes, mas mesmo assim deixo claro que a necessidade de pesquisar e preservar a saude esta acima de ter alguma vergonha.... pelo contrário quanto mais pessoas souberem, poderemos estar ajudando a melhorar ou a salvar a vida de alguém.
Pense nisso, repasse!!
Atensiosamente, Angela Borges!
GLÚTEN
fonte: http://www.acelbra.org.br/2004/index.php
![]() |
ACELBRA |
O que é o GLÚTEN ?
É a principal proteína presente no Trigo, Aveia, Centeio, Cevada, e no Malte (ssub-produto da cevada), cereais amplamente utilizados na composição de alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas, assim como cosméticos e outros produtos não ingeríveis. Na verdade, o prejudicial e tóxico ao intestino do paciente intolerante ao glúten são "partes do glúten", que recebem nomes diferentes para cada cereal. Vejamos : No Trigo é a Gliadina, na Cevada é a Hordeína, na Aveia é a Avenina e no Centeio é a Secalina. O Malte, muito questionado, é um produto da fermentação da cevada, portanto apresenta também uma fração de glúten. Os produtos que contenham malte, xarope de malte ou extrato de malte não devem ser consumidos pelos Celíacos. O glúten não desaparece quando os alimentos são assados ou cozidos, e por isto uma dieta deve ser seguida à risca. O Glúten agride e danifica as vilosidades do intestino delgado e prejudica a absorção dos alimentos.
Veja a mucosa do intestino delgado com as vilosidades atrofiadas:
![](http://www.acelbra.org.br/2004/imagens/oquea.5.gif)
Compare com a mucosa do intestino delgado com as vilosidades normais:
![](http://www.acelbra.org.br/2004/imagens/vilosidadenormal.gif)
Quais os sintomas mais comuns ?
O quadro clínico da doença se manifesta com e sem sintomas. No primeiro caso, há duas formas:
A CLÁSSICA
É freqüente na faixa pediátrica, surgindo entre o primeiro e terceiro ano de vida, ao introduzirmos alimentação à base de papinha de pão, sopinhas de macarrão e bolachas, entre outros industrializados com cereais proibidos. Caracteriza-se pela diarréia crônica, desnutrição com déficit do crescimento, anemia ferropriva não curável, emagrecimento e falta de apetite, distensão abdominal (barriga inchada), vômitos, dor abdominal, osteoporose, esterilidade, abortos de repetição, glúteos atrofiados, pernas e braços finos, apatia, desnutrição aguda que podem levar o paciente à morte na falta de diagnóstico e tratamento.
NÃO CLÁSSICA
Apresenta manifestações monossintomáticas, e as alterações gastrintestinais não chamam tanto a atenção. Pode ser por exemplo, anemia resistente a ferroterapia, irritabilidade, fadiga, baixo ganho de peso e estatura, prisão de ventre, constipação intestinal crônica, manchas e alteração do esmalte dental, esterilidade e osteoporose antes da menopausa.
ASSINTOMATICA
E se não houver sintomas? Há ainda, a doença na forma assintomática. São realizados nestes casos, exames (marcadores sorológicos) em familiares de primeiro grau do celíaco, que têm mais chances de apresentar a doença (10%). Se não tratada a doença, podem surgir complicações como o câncer do intestino, anemia, osteoporose, abortos de repetição e esterilidade.
Dermatite Herpetiforme
Pode ser considerada uma variante da Doença Celíaca, onde o paciente apresenta lesões de pele pruriginosas apresentando também intolerância permanente ao glúten.
A Dermatite Herpetiforme , ou doença de Duhring-Brocq, é uma doença cutânea crônica e benigna que se caracteriza por uma sensação de queimadura intensa e coceira.
Crença : A Doença Celíaca e a Dermatite Herpetiforme não têm ligação uma com a outra.
Realidade : Os pacientes com Dermatite Herpetiforme podem apresentar sinais ou sintomas da Doença Celíaca ou não , mas podem apresentar uma biópsia intestinal positiva.
Uma dieta sem glúten pode ajudar a controlar a presença de erupções cutâneas presentes na Dermatite Herpetiforme.
Causas : Os fatores genéticos, o sistema imunológico e a sensibilidade ao glúten exercem um papel importante nesta doença. Porém a verdadeira causa ainda é desconhecida.
Incidência : A Dermatite Herpetiforme atinge tanto mulheres quanto homens, na proporção de uma pessoa em cada 100.000. Ela é mais comum em brancos do que em negros e rara na população japonesa. Ela inicia seu aparecimento com maior freqüência no fim das segundas e quartas décadas de vida.
Características : Cada nova lesão é avermelhada, saliente, mede habitualmente menos de um centímetro de diâmetro e contém uma vesícula ou bolha. Porém, se a lesão for coçada, uma crosta aparecerá na sua superfície. Além disso, a sensação de queimadura ou picada é diferente de uma coceira comum e pode ser sentida de 8 a 12 horas antes do aparecimento da lesão.
Regiões Afetadas : As regiões mais afetadas do corpo são os cotovelos, os joelhos, a nuca, o couro cabeludo, a parte superior das costas e as nádegas. O rosto e a borda dos cabelos podem também ser atingidos. O interior da boca é raramente afetado. As coceiras têm uma distribuição uniforme.
Diagnóstico : O diagnóstico é feito por biópsia de pele retirada próxima de uma lesão.
Anomalias Intestinais Associadas : A Biópsia do Intestino Delgado de um indivíduo portador da Dermatite Herpetiforme pode revelar alterações ou danos intestinais similares aos indivíduos atingidos pela Doença Celíaca (Enteropatia ao Glúten). Porém, estes danos e sintomas são geralmente menores nos portadores da Dermatite Herpetiforme que nos indivíduos portadores da Doença Celíaca. Os portadores de Dermatite Herpetiforme normalmente não apresentam distúrbios intestinais. Uma porcentagem porém, sofre de diarréias, "barriga d’agua", evacuação intensa ou câimbras intestinais. Caso os intestinos são fortemente atingidos, os indivíduos portadores da Dermatite Herpetiforme podem apresentar sinais de subnutrição.
Outros Sintomas Associados : Encontra-se uma incidência cada vez maior de: Anemias perniciosas (deficiência em vitamina B12) , doenças ligadas à tireóide, e Linfomas intestinais.
Tratamento : Trata-se a doença com uso de medicamentos e de um regime alimentar.
Medicamentos : Sulfonas. A resposta é espantosa. Em menos de 24 a 48 horas, a sensação de queimadura diminui e as coceiras começam a desaparecer. O objetivo é de administrar a menor dose possível suscetível de controlar as coceiras e sensações de queimadura. Este medicamento não faz nenhum efeito sobre as anomalias intestinais.
Regime Alimentar : Dieta isenta de glúten. A eliminação da ingestão do trigo, centeio, cevada, aveia e seus derivados, resulta em :
- Desaparecimento do ataque intestinal.
- Melhora da condição cutânea.
- Redução ou mesmo eliminação da necessidade de Sulfonas para controle das erupções cutâneas.
- Diminuição do risco de câncer.
Porém, não há cura. Mais pesquisas serão necessárias antes de se poder responder a todas as questões sobre as causas da Dermatite Herpetiforme e do elo existente entre as anomalias cutâneas e intestinais.
![]() |
E AGORA DOUTOR? |
Como se faz o Diagnóstico da DOENÇA CELÍACA ?
São realizados exames especializados para avaliar a absorção da D.XILOSE e dosagem de gordura nas fezes, assim como dosagem de anticorpos antigliadina, antiendomíseo, e antitransglutaminase, porém, É ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIA a realização da Biopsia do Intestino Delgado (BID), para estabelecer o diagnóstico da Doença Celíaca, a qual deve ser obtida, preferencialmente, da junção duodeno-jejunal.
Atenção: Não existem motivos que justifiquem iniciar dieta isenta de glúten sem realizar a biopsia.
As amostras podem ser obtidas utilizando-se cápsula perioral, conhecida como cápsula de Watson ou Crosby- Kugler, que é acoplada a uma sonda ou pinça durante o processo de endoscopia digestiva alta. Em ambos os casos é importante o envolvimento de profissionais habituados com o diagnostico da Doença Celíaca, tanto para a obtenção dos fragmentos intestinais como para sua avaliação.
Qual é o tratamento da DOENÇA CELÍACA ?
Para a Doença Celíaca existe um único tratamento: uma dieta rigorosa, onde devem ser retirados todos os alimentos e preparações que contenham o glúten. Não se deve comer " só um pouquinho " desses alimentos, pois podem ocorrer consequências danosas para o paciente.
Deve-se substituir os ingredientes que contenham glúten (trigo, centeio, aveia, cevada, malte ), por outras opções como o uso de farinha de arroz, amido de milho, farinha de milho, fubá sem glúten ( olhe o rótulo este costuma ter), farinha de mandioca, polvilho e fécula de batata.
A dieta deve ser seguida por toda a vida?
Sim, pois a quantidade de glúten suficiente para causar sintomas varia de paciente para paciente. Se não aparecerem sintomas depois que o paciente ingerir glúten , isto não significa que o alimento não lhe fará mal.
A vigilância da dieta deve ser permanente, já que a ingestão de glúten pode acontecer até sem que a gente perceba, como por exemplo:
- através de óleo de fritura utilizado no preparo de alimentos com glúten e depois para a fritura de alguma preparação sem glúten;
- utilização da mesma faca para se passar margarina em pão com glúten e depois passar em bolacha sem glúten;
- usar tabuleiros ou formas polvilhadas com farinha de trigo, aveia, centeio, cevada e depois reutilizá-las para os produtos sem glúten, sem que tenham sido bem lavadas.
Na falta de produtos industrializados especiais sem glúten no mercado brasileiro, a maior parte das preparações do cardápio do paciente celíaco deve ser caseira, demandando tempo e dedicação para o preparo, gerando criatividade na busca de novas receitas.
Como seguir uma dieta sadia sem o glúten ?
Neste caso o paciente deve ter uma alimentação variada, composta por elementos ou nutrientes que o ajudem a crescer, e a retirada do glúten não atrapalha o processo de crescimento que se estende até a adolescência, desde que se substitua por outros alimentos sem glúten.
De forma geral, os alimentos podem ser divididos em ENERGÉTICOS, CONSTRUTORES e REGULADORES, sendo que uma dieta equilibrada deve conter quantidades adequadas de todos eles, sempre que for possível.
ENERGÉTICOS
Os energéticos são principalmente os Carboidratos (também conhecidos como hidratos de carbono ou glícideos) e os Lipídeos (também conhecidos como gorduras). Eles nos dão energia (combustível) para nossas atividades diárias e são responsáveis por manter a temperatura do corpo constante.
Carboidratos - São também conhecidos como açúcares e podem ser pequenos como a sacarose, a lactose e a glicose ou maiores como a malto-dextrina e o amido. Encontramos os carbohidratos em grandes quantidades no milho, arroz, aipim, mandioca, tapioca, araruta, batatas, feijões, lentilha, ervilha, grão de bico, açúcar, mel e outros.
Lipídeos ou gorduras - Além de serem boas fontes de energia, as gorduras também são responsáveis por levar as vitaminas A, D, E, e K dos alimentos que ingerimos, até o interior do nosso organismo.
As gorduras estão no azeite de dendê, nos óleos vegetais ( óleo de soja, de milho, de algodão, de canola, de girassol ) , nas margarinas, no creme vegetal, na banha de porco, na manteiga, no creme de leite, na gema de ovo e "escondido" nas carnes de boi, frango, peixe, coelho, no presunto e maionese.
Atenção.: Procure substituir as banhas por óleos vegetais ao cozinhar os alimentos, não abuse das frituras, você estará prevenindo as doenças do coração e das veias, como arterosclerose, enfarto e trombose.
CONSTRUTORES
Os elementos construtores são as Proteínas.
Proteínas - Garantem o perfeito funcionamento da pele, músculos, coração, visão, ossos e cérebro. As proteínas podem estar em alimentos de origem:
Animal - são aproveitadas de uma melhor forma pelo nosso corpo e por isto chamadas de alto valor biológico. Encontradas na carne, no pescado, no fígado de boi e de frango, na dobradinha (bucho), nos ovos, no leite e seus derivados (coalhada, iogurte e queijos).
Vegetal - também são importantes na nossa alimentação e estão presentes no feijão, na sopa, ervilha, grão de bico, entre outros.
REGULADORES
No grupo dos alimentos reguladores estão as Vitaminas, os Sais minerais, as Fibras e a Água.
Vitaminas - São em grande número em nosso organismo. Não as produzimos e nenhum alimento possui todas elas; por isto é que a nossa dieta deve conter os mais variados alimentos, na medida do possível. Cada vitamina tem uma função certa, mas de um modo geral, são importantes para manter nossa saúde em dia. Regulam nosso sistema nervoso, melhorando nossa imunidade contra as infecções.
Vitamina:
|
Bom para:
|
É encontrada:
|
A |
Bronzeamento da pele, evita queda dos cabelos
|
Cenoura, vagem, alface, abóbora, abacaxi, pêssego, leite, carnes de vaca e porco.
|
A, E |
Pele e visão
| |
C |
Estrutura das veias e gengivas. Evita o Escorbuto, doença que causa hemorragias internas e externas e fraquezas ).Previne gripes, resfriados e fortalece o sistema imunológico
|
Tomate, pimentão verde, brócolis, repolho cru, laranja, limão, uva, acerola, caju, manga, kiwi, goiaba
|
D
|
Calcificação dos ossos e dentes. Absorver fósforo pelo organismo
|
Óleos de fígado de peixes, fígado e gema de ovos.
Tomar sol também ajuda a absorve-la.
|
B1, B2, B6 e B12
|
Funções das células. Evita anemias, previne fadiga e esterilidade masculina
|
Fígado de boi ou frango, ovos, carnes vermelhas, castanhas, nozes, cenoura, ervilha, beterraba, leite e queijo prato.
|
K
|
Coagulação do sangue
|
Sais Minerais - Dentre os componentes mais importantes de seu grupo, destacam-se o Cálcio, Ferro, Sódio, Potássio, Zinco, Iodo, Manganês e Cobre. Atuam na construção dos tecidos, na formação de ossos e dentes, nos nervos, coração, crescimento, etc.
Os alimentos que tem Cálcio são o leite e derivados ( coalhada , queijos e iogurtes ), o brócolis, espinafre, acelga, agrião, couve, chicória e mostarda. Sua ausência em nosso organismo provoca má calcificação dos dentes e dos ossos, assim a criança cresce lentamente ou até mesmo para de crescer.
Se nos faltar o Ferro, teremos anemia, ficando cansados, desatentos, com sono e fracos. O Ferro é responsável em levar oxigênio através dos pulmões e do sangue, e os tecidos precisam dele para crescer e sobreviver. Encontramos o Ferro nas carnes, feijão, espinafre, acelga, broto de abóbora, couve e folha de batata doce.. Para que sejam melhor aproveitados pelo nosso organismo, devemos consumi-los com alimentos com alimentos que contenham vitamina C, como limão ( limonada ), goiaba, acerola, laranja, mamão e banana.
Fibras - São componentes dos alimentos que o nosso organismo precisa para regular a função intestinal. Alguns alimentos sem glúten e ricos em fibras são as frutas ( com casca ), vegetais, feijões, lentilha, milho ( verde, canjica ou pipoca ), o mamão, uva-passa seca e ameixa preta.
Água - Necessária para diversas funções de nosso organismo, como lubrificação de articulações, das córneas, ajuda nas funções do intestino, faz parte da saliva, das lagrimas e meio de transporte para os nutrientes através do sangue e fora dele.
Quanto devemos tomar em dias de temperatura normal ?
Quando crianças até 10 Kg: média de 500 ml p/ dia.
Entre 10 e 20 Kg: média de 800 ml p/ dia.
Acima de 20 Kg: 900 a 1000 ml p/ dia.
Quando adultos: 1 a 2 litros p/ dia.
Em dias de calor excessivo, em casos de diarréia ou febre, é preciso oferecer mais água, que pode ser em forma de sucos, refrescos, sorvete de frutas, refrigerantes, água de côco ou mesmo pura.
Alguns pacientes transgridem a dieta ?
Infelizmente sim, pois embora o único tratamento consiste na dieta isenta de glúten por toda a vida, este tratamento parece simples, porém inúmeros problemas podem levar o paciente a transgredi-la, como pôr exemplo:
* Falta e orientação dos familiares sobre a doença e suas complicações; Contaminação cruzada, falta de informação e procedência do preparo do alimento.
* Descrença na quantidade de cereais proibidos (qualquer quantidade é prejudicial e agressivo aos celíacos );
* Dificuldades financeiras, pois os alimentos permitidos são os de custo mais elevado;
* Hábito do uso da farinha de trigo na alimentação (pão, macarrão, etc);
* Falta de habilidade culinária das mães para preparar alimentos substitutivos;
* Forte pressão que sofremos da propaganda dos industrializados, que nos leva a consumir tais produtos e,
* Rótulos, embalagens ou bulas que nem sempre contém a composição correta ou bem clara dos ingredientes.
VEJA A MELHORA DE UM PACIENTE AO SEGUIR UMA DIETA CORRETA SEM GLÚTEN
Devo melhorar com a dieta ?
Quais as conseqüências se não segui-la corretamente ?
Quais as conseqüências se não segui-la corretamente ?
Sim, veja no EXEMPLO mostrado pela disciplina de Gastroenterologia do Hospital Virtual Brasileiro da UNICAMP, a melhora de um paciente que sofreu de diarréia crônica por três anos, e que recuperou peso, deixou de evacuar seguidas vezes, bastando seguir uma dieta correta e rigorosa.
A lei Nº 8543, de 23/12/1992, determina que todas as empresas que produzam alimentos com glúten mantenham a inscrição ( CONTÉM GLÚTEN ) na embalagem dos produtos.
Alergia ao leite x intolerância à lactose
Entenda as diferenças e o que fazer em cada uma das situações
Ana Paula Pontes
![]() |
LEITE...UM RISCO PARA INTOLERANTES |
Não são todos os pais que sabem identificar alergia ao leite e intolerância à lactose. Embora o “culpado” seja o mesmo - o leite -, há diferenças entre os dois problemas.
A alergia ao leite é uma resposta imunológica do organismo à proteína do leite, que pode ser de vaca, de cabra, de búfala. Ou seja, o organismo entende essa proteína como um agente estranho que precisa ser combatido e desencadeia reações alérgicas, como: diarréia, urticária, sintomas respiratórios (como asma) e até febre.
“Esse quadro acontece principalmente quando as crianças são pequenas, deixam de tomar o leite da mãe, algumas vezes precocemente, e passam para outro leite”, diz Celso Cukier, nutrólogo do Hospital Albert Einstein. Isso porque o intestino da criança ainda não está preparado para receber esse tipo de proteína.
O que fazer
Se os pais perceberem esses sintomas na criança, deve consultar um especialista para fazer o diagnóstico exato. “É preciso identificar a proteína a que a criança é alérgica. Ela pode ter reação não somente à do leite de vaca, mas também de outros leites, como o de cabra, por exemplo”, diz Silvia Cristina Ramos, nutricionista clínica do Instituto de Metabolismo e Nutrição, de São Paulo. Após o resultado, é preciso excluir totalmente a proteína da dieta da criança.
Intolerância à lactose
Diferente da alergia ao leite, quando o organismo produz substâncias para “combater” a proteína do leite, a intolerância à lactose é a falta ou deficiência da produção de uma enzima chamada lactase, que serve para digerir a lactose (o açúcar do leite). Quando não absorvida, ela é fermentada por bactérias do intestino grosso levando à diarréia - o sintoma mais característico da intolerância.
A intolerância pode acontecer a qualquer momento, e se agravar na vida adulta.
O que fazer
A intolerância é mais fácil de ser resolvida do que a alergia ao leite. Há casos em que não é preciso excluir totalmente a lactose da dieta da criança. Leites e derivados com baixo teor de lactose já resolvem o problema. Consultar um especialista é fundamental para avaliar o grau da intolerância..
Nos dois casos, porém, é preciso fazer o diagnóstico o quanto antes, para não levar à desnutrição da criança. Os pais precisam ficar atentos aos rótulos dos produtos comprados e deixar a criança e quem cuida dela cientes do problema. É preciso também fazer o acompanhamento de peso e estatura mensal, para observar se o seu desenvolvimento está normal.
A alergia ao leite é uma resposta imunológica do organismo à proteína do leite, que pode ser de vaca, de cabra, de búfala. Ou seja, o organismo entende essa proteína como um agente estranho que precisa ser combatido e desencadeia reações alérgicas, como: diarréia, urticária, sintomas respiratórios (como asma) e até febre.
“Esse quadro acontece principalmente quando as crianças são pequenas, deixam de tomar o leite da mãe, algumas vezes precocemente, e passam para outro leite”, diz Celso Cukier, nutrólogo do Hospital Albert Einstein. Isso porque o intestino da criança ainda não está preparado para receber esse tipo de proteína.
O que fazer
Se os pais perceberem esses sintomas na criança, deve consultar um especialista para fazer o diagnóstico exato. “É preciso identificar a proteína a que a criança é alérgica. Ela pode ter reação não somente à do leite de vaca, mas também de outros leites, como o de cabra, por exemplo”, diz Silvia Cristina Ramos, nutricionista clínica do Instituto de Metabolismo e Nutrição, de São Paulo. Após o resultado, é preciso excluir totalmente a proteína da dieta da criança.
Intolerância à lactose
Diferente da alergia ao leite, quando o organismo produz substâncias para “combater” a proteína do leite, a intolerância à lactose é a falta ou deficiência da produção de uma enzima chamada lactase, que serve para digerir a lactose (o açúcar do leite). Quando não absorvida, ela é fermentada por bactérias do intestino grosso levando à diarréia - o sintoma mais característico da intolerância.
A intolerância pode acontecer a qualquer momento, e se agravar na vida adulta.
O que fazer
A intolerância é mais fácil de ser resolvida do que a alergia ao leite. Há casos em que não é preciso excluir totalmente a lactose da dieta da criança. Leites e derivados com baixo teor de lactose já resolvem o problema. Consultar um especialista é fundamental para avaliar o grau da intolerância..
Nos dois casos, porém, é preciso fazer o diagnóstico o quanto antes, para não levar à desnutrição da criança. Os pais precisam ficar atentos aos rótulos dos produtos comprados e deixar a criança e quem cuida dela cientes do problema. É preciso também fazer o acompanhamento de peso e estatura mensal, para observar se o seu desenvolvimento está normal.
Deficiência de Lactase; alergia ao leite.
a introduçao do glutem pode trazer diarreia com muco e sangue sim ou nao
ResponderExcluirAnônimo, a melhor resposta esta com os médicos, não é um diagnostico fácil de se dectar com uma reação ou outra, mesmo porque a Alergia ao Glúten só é detectada com biópsia.
ResponderExcluirHá sintomas muitos diferentes, pois existem graus diferentes ok. Há casos que aparece na pele como é o caso da Dermatite Hepertiforme, que também é uma alergia ao Glúten. A melhor medida é procurar um Médico, relatar suas reações a fim de que ele encaminhe-o há um exame preciso. Saúde pra você!! Espero que dê tudo certo e que você não tenha alergia ao Glúten! Abraços.
Angela, vou colocar o link do seu blog lá no grupo do G+, tudo bem?
ResponderExcluirOi Dirlene, pode sim minha querida, me sinto honrada com seu tamanho carinho. Obrigada. Bjs!
Excluir